segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Quixote Caboclo: Produção Executiva e Iluminação de Ronaldo Dias

PRÊMIO COOPERATIVA PAULISTA DE TEATRO 2009

Entrega do Prêmio CPT 2009 será no dia 8 de fevereiro, no Espaço Parlapatões. Confira a lista final dos indicados.

Saiu o resultado dos indicados do segundo semestre ao Prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro 2009 e a lista final (primeiro e segundo semestre), cuja comissão julgadora foi formada por Claudio Mendel, Deborah Serretiello, Edgar Olímpio de Souza e Valmir Santos.
A entrega do Prêmio sera no dia 8 de fevereiro de 2010, às 21h, no Espaço Parlapatões. Aberto a todos

Confira abaixo as duas listas:Trabalho para platéia infanto-juvenil apresentado em sala convencional, rua ou espaço não convencional.
* A Odisséia de Arlequino (Cia. da Revista)
* Cacoete (Cia. Barracão Cultural)
* Com o Rei na Barriga (Cia. Paidéia)
* Histórias de Chuva (Cia. Teatro da Gioconda)
* Quixote Caboclo (Cia. da Tribo)

Quixote Caboclo foi para mim uma grande esperiência profissional, trabalhar com o Wanderley Piras e Milene Perez e prazeroso e gratificante.
Ronaldo Dias

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Julian Santos



Cia Una D’Art para mim.
Sou Julian Santos. Tenho 17 anos, meu signo é Áries, moro em Ibiúna, quase que, desde que nasci."Em minha casa moram somente, minha mãe e meu irmãozinho de apenas um ano e oito meses, e eu.
Atualmente trabalho com dois amigos em uma empresa de construção civil fundada por eles mesmos. Isso me possibilita ajudar nas despesas da minha casa, pagando aluguel, água e luz. Como meu pai faleceu aos meus dez anos de idade, vivemos assim: Eu ajudando minha mãe e ela me ajudando; vivemos bem assim.
Conheci o teatro aos meus quatorze anos, através de amigos que agora já não fazem mais teatro, por ironia, talvez da vida. Me lembro quando entrei pela primeira vez no espaço onde ensaiávamos. Quando vi toda aquela galera sentada no chão, uns de pernas cruzadas, outros bem à vontade, então sentei ali num cantinho qualquer daquele circulo de pessoas onde era possível ver todo mundo. Para ser franco, até aí eu não vi nada de mais. As pessoas começaram a se apresentar falando seus nomes e comentando sobre as impressões que tinham do teatro e das peças das quais já tiveram a honra de participar. Toda essa simplicidade que eu havia visto ali foi totalmente corrompida quando o Ronaldo Dias, que é o meu grande amigo e também um , digamos, um “pai artístico” para mim. Começou a falar sobre o teatro e o seguimento Stanislaviskiano da arte do interpretar. Neste instante, sim, eu senti que aquilo ao qual presenciava era muito mais do que somente via.
Nessa época eu buscava a filosofia, a reflexão da vida e o entendimento de seus fenômenos mesmo sem saber que essa era a minha . Talvez fosse só mais uma fase que pessoas de quatorze anos passam como uma forma de conhecer, aprender e decidir o que ser quando crescer. Foi exatamente assim comigo."Até então passava em minha cabeça algumas profissões como: professor (de matemática ou filosofia), bioquímico, biólogo, empresário e, quem sabe, padre, etc. O interessante é que nem se passava em minha cabeça a idéia de ser ator ou seguir a carreira artística. Fazia teatro somente como um hobby e por que era relaxante e divertido (prazeroso). Me parece estranho dizer essas coisas assim, tão... insensível, mas é verdade. Além de que eu morava no sítio, alias só no ano passado comecei a morar na cidade, antes, tinha de pegar ônibus, ou então, ir ensaiar de bicicleta. Sempre uma pedalada de mais ou menos uns vinte e quatro quilômetros."Porém isso nunca foi um obstáculo intransponível ou um sacrifício. Para mim sempre foi uma alegria poder ir ensaiar de bicicleta, por mais que fosse cansativo, eu podia viajar calmamente observando a relva, os animais, os carros e as pessoas. Podia sentir a brisa refrescante em minha face, meu corpo, revigorando-me."Eu nunca fui o aluno/ator mais frequente nos ensaios, e como já disse isso não se devia à distância ou à dificuldade de locomoção, e mais ao fato de encarar o teatro como um hobby acho que porque assim eu não traçaria responsabilidade com nada. Passa-se muitas coisas, muitas dúvidas na cabeça de uma pessoa quando ela busca tanta reflexão como eu buscava, por mais que agora acho isso normal na vida de qualquer ser humano. Então o que eu menos queria era algo que me prendesse, acho que por esse motivo sempre fui um pouco ausente em tudo. Mas como já disse, toda essa turbulência foi só mais uma fase de muitas outras que viriam e que o teatro me ajudou a superar, seja consciente ou inconscientemente, me amparando e me ensinando a fazer aquilo que é melhor para mim sem nunca prejudicar ninguém com essas escolhas, me ensinando o bem múltiplo."Finalmente, no fim da minha terceira peça com a Cia Una D’Art, eu pude compreender que tudo que eu buscava e tudo que me dava prazer estava bem ali... Diante mim, por quase três anos, nunca havia reparado ou melhor, admitido que tinha encontrado a forma de vida que desejava para mim. Desde criança sempre sonhei em poder fazer algo que fosse benéfico para as pessoas. Eu sempre quis ver as pessoas felizes... talvez você possa pensar que estou sendo hipócrita querendo tão bem pessoas que nem conheço, mas na realidade estou sendo sincero. Sempre quis que as pessoas arrogantes não vissem a vida tão triste por causa dos problemas. Os problemas são somente a forma que a vida encontrou para comunicar a essa pessoa que há algo errado com ela, e não com as coisas ao seu redor. As coisas ao nosso redor, tudo desde do passado até o futuro, é o simples reflexo do sentimento que cultivamos no âmbito de nossos corações, pois isso se exterioriza sutilmente através de atos conscientes ou inconscientes que retornam à nós na mesma intensidade. E tudo isso acontece simplesmente, por que as pessoas esquecem de ver a beleza, abrir a janela e deixar que os raios fulgidos do sol vigoroso que brilha lá fora entre em nossos corações e aqueça nossas almas."Era um pouco dessa filosofia que eu gostaria de passar às pessoas, e poder ao longo da minha vida fazer pelo menos uma pessoa ser um pouco mais feliz do que nós já somos. Essa é uma realização pessoal minha que vive em muitas utopias, mas que não é um sonho distante, por que no teatro existe a possibilidade do infinito.
Nesses quase quatro anos que estou com a Cia Una D’Art, com o Ronaldo e com o Joaz, mal posso descrever o quanto aprendi e os quantos momentos felizes passei ao lado dessa grande família que a Cia Una D’Art é para mim.
Teatro é vida, verdade e transformação.
Ibiúna, 27 de janeiro de 2010
Julian Santos

Giovani Martins


Giovani Martins

Eu tenho 18 anos e moro em Ibiúna desde que nasci.

Moro com os meus avós aposentados.

Meu pai é açougueiro e minha mãe é aposentada.

Eu entrei para a Cia Una D’Arte por causa de uma garota que eu estava interessado, ela fazia parte do grupo.

Por ironia essa garota saiu da companhia e eu acabei entrando de vez.

E nunca mais saí.

O teatro me ajudou em vários sentidos:

Contribuiu na construção do meu caráter.

Me fez entender melhor um valor chamado respeito.

Revitalizou a minha vida trazendo novas amizades e alegrias.

Hoje me sinto realizado em fazer parte desta família que é a Cia Una D’Arte.

Um dia me disseram:

O teatro é transformador pois nos faz enxergar o mundo de maneira diferente.

Vou levar essas palavras comigo para onde for.

Cintia Fer



Eu sempre quis ser atriz de teatro desde pequena. Foi um desejo que com toda certeza já nasceu comigo. Por isso sempre estava incluída e correndo atrás de peças escolares para participar. E foi assim por alguns anos. Até que no ano de 2005 quando estava com 14 anos por meio de um jornal local de Ibiúna fiquei sabendo que em parceria com a Oficina Cultural Grande Otelo a Prefeitura Municipal estaria promovendo uma oficina teatral na cidade sob a coordenação de Ronaldo Dias (ator e diretor). Fiquei muito contente com a noticia, pois vinha esperando por uma oportunidade como esta há anos. Inscrevi-me e iniciei o curso, no primeiro dia ao mesmo tempo em que estava muito feliz também estava meio assustada, pois tudo era muito novo e encantador. Nesta oficina fizemos a montagem da peça teatral infantil “O palhaçinho triste e a rosa” e foi com esta primeira oficina e com esta primeira montagem que descobri que a arte de interpretar era o que eu queria para minha vida, e descobri também técnicas e que interpretar é muito mais do que decorar falas ou fazer tipo em cima de um palco e de que é preciso muita dedicação, determinação, superação e amor, pois mesmo com tudo isso as dificuldades são grandes e evidentes. No ano de 2006 quando fiquei sabendo que haveria novamente a oficina teatral na cidade, fui correndo fazer minha inscrição, como no ano anterior às alegrias e dificuldades estavam presentes. Alegrias, pois aprendemos muito mais coisas e dificuldades, pois não tínhamos muito apoio e o grupo sofria com a falta de muitas coisas como dinheiro para alimentação e transporte de alunos que moravam em locais afastados e de colaboradores para nos ajudar na confecção e na verba para cenário, figurino, iluminação e etc. No ano de 2007 não entrei na nova oficina, pois o dia e horário da oficina estavam batendo com os dos meus estudos, sofri muito com essa situação, pois estava adorando esse contato que estava tendo com o teatro e diversas outras expressões culturais. Mas neste ano apesar de estar afastada do grupo, foi com este afastamento que pude amadurecer organizar meus aprendizados e dar mais valor ao grupo e ao nosso diretor (Ronaldo Dias) que tanto modificou a minha vida e me ensinou a ser uma pessoa melhor. Então quando retornei a oficina no ano 2008, posso dizer que estava feliz e animada e ainda mais ao saber que neste ano tanto eu como outras pessoas que entraram no grupo no ano de 2005 passaríamos a ser da Cia Una D’art a companhia do nosso diretor. E o nosso novo projeto seria a montagem da peça teatral “O mártir – São Sebastião”, que seria dirigido em conjunto por Ronaldo Dias e por Joaz Campos nosso novo parceiro e amigo. Foram longos meses de ensaios, dedicação e muito trabalho, tivemos muitas dificuldades em suprir nossas necessidades financeiras. Mas conseguimos superar tudo isso com muita união e no final tudo deu certo. Neste mesmo ano fizemos outra montagem teatral o da peça “A trágica historia de Romeu e Julieta” onde nosso grupo fez uma releitura e adaptação trazendo o clássico de Shakespeare Romeu e Julieta para nossos dias atuais. Posso dizer que foi um grande espetáculo cheio de romance, superações e grandes talentos. Por fim neste ano de 2009, mesmo depois de muitos desencontros, obstáculos e problemas pessoais conseguimos enfim iniciarmos nosso novo projeto que será sobre a cultura popular brasileira e que sem duvida nenhuma será um dos melhores e mais especiais projetos já desenvolvido pela companhia. Ao final destes quatro anos posso dizer que estes foram os anos mais felizes da minha vida, pois estava fazendo o que eu gosto , convivendo com pessoas especiais e aprendendo não só sobre essa arte maravilhosa que é o teatro mais também sobre a convivência humana, o companheirismo, a amizade e o sonhar só tenho a agradecer as pessoas que estão ou estiveram comigo nestes anos principalmente nossos diretores (Joaz e Ronaldo), que nos ensinaram que tudo é possível e que sonhar e realizar e preciso mesmo com tantas dificuldades coletivas ou individuais. Enfim a Cia Una D’art é a prova do amor de um grupo ao teatro, da transformação de crianças e jovens que encontraram na arte a oportunidade de vencer e ter um futuro melhor.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Iluminação de Ronaldo Dias





A LUZ
Dando continuidade a minha pesquisa de cor temperando o ambiente cênico, neste trabalho a luz tem como objetivo ser simples e pontual, como são todas as estória do espetáculo “Riotérrimar”.
A cor âmbar vem para reforçar a textura da terra, a aridez do sertão e a rusticidade da lona, que forma o espaço de representação por onde circunda a contação de estórias, também para este espaço a luz branca tende a temperar esta aridez, focos são usados para separar um tempo do outro, no set musical, o azul vem tingir o mar e nos mostrar os mistérios da noite, o verde dá o tom da mata, a mistura da cor azul e verde reforça o imaginário dos rios.
Desta forma, a luz simples e objetiva vai de encontro a riqueza da interpretação dos atores.
Ronaldo Dias

cenário

CENÁRIO
No palco uma lona grande e de cor amarelada estendida, traz a sensação da terra, um banco ao lado esquerdo do procênio, é utilizado de variadas formas, ao fundo um tapete cria o “Set musical”, neste espaço estão nossos instrumentos que são:
Viola caipira, violões, apitos, pandeiro, triângulo, tambor de tubo, conduítes, panela com água, carrilhão, chapas e etc., quatro bancos para acomodar os músicos e uma arara para pendurar os figurinos.

PROPOSTA DE ENCENAÇÃO de Joaz Campos


PROPOSTA DE ENCENAÇÃO
Venho buscando, ao longo da minha carreira de vinte e dois anos, a simplicidade, não o simplório, mas sim a síntese, a essência das coisas. Comecei a pisar neste terreno artístico pela porta da música, iniciei como artista cantando em igreja, na época tinha cinco anos de idade, alguns anos se passaram até que fui convidado por um grande amigo a integrar um grupo amador que encenava sua primeira peça de teatro, ali descobri a comunicação do teatro, ali me encontrei e parei de achar que era um estranho (o teatro tem o poder do diálogo), e me reconhecer com o poder para transformar e ser transformado (o teatro tem o poder da transformação).
Ao longo do tempo, fui percebendo que para atingir o público não era necessário montar no palco traquitanas e criar efeitos miraculosos, mas sim presentear o público com a poesia, o lúdico, o singelo.
Com este espetáculo encontramos pérolas que estavam quase perdidas, damos valor ao simples ato de falar e ser ouvido, ficávamos emocionados ao encontrar sentido nas coisas, nos sentimos instigados quando descobrimos que uma gota d’água caindo em uma bacia, poderia significar um rio, que um pedaço de conduíte de construção manipulado, poderia simbolizar o vento.
No espetáculo uma lona estendida no chão, demarca o espaço por onde circulam nossos personagens contadores, em um tapete menor ao fundo estão nossos instrumentos, que constroem atmosferas que oscilam do suspense, romance até o riso.
Não ocultamos nada, tudo é construído as vistas da platéia, nosso objetivo é brincar como criança e trazer o público para o lado de cá, brincando juntos e fingindo ser o que se quer ser.
Joaz Campos

Neste espetáculo




O público é recebido pelos atores que cantam uma canção em clima de festa, um velho misterioso passeia pela cena contando as aventuras vividas ao longo de sua trajetória.
O espetáculo brinca com a estrutura de um sarau, onde a platéia é convidada a viajar por várias regiões, até ser inserida numa grande comemoração, como nas festas de rua.

2010 - Riotérrimar


Riotérrimar”, é o título do mais recente espetáculo da Cia Una D’Art, inspirado na tradição popular, bebemos em várias fontes que vão de festejos a crendices, sem tentar reproduzi-los ou imitá-los.




Com este trabalho, buscamos as raízes da terra, a doçura dos rios e a força do mar, que através dos tempos nos trouxe tantas riquezas que fazem do nosso país um grande agregador de muitas culturas.
Para este trabalho fizemos uma pesquisa intensa em livros, internet e depoimentos de pessoas envolvidas com a cultura popular, partindo daí, passamos a adaptar os textos, trabalho feito pelos atores em parceria com a direção.
No espetáculo, estão presentes contos da região de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Piauí, entre outras regiões.
A trilha sonora é executada ao vivo, onde cantamos músicas de domínio público como é o caso da canção “Araruna, Levanta Pitú, Na Rua das Pedrinhas, Plantador de Quintal, Vinde, Cirandeiro, Morena Põe o Barco na Água”, e músicas compostas especialmente para o espetáculo como por exemplo: “Sentado na Praia, Abre a Janela e Flor Linda.
Utilizamos ainda, a manipulação direta de bonecos, forma milenar de animação, usada desde a idade média e a técnica de teatro de papel, criando assim, sem truques, um universo lúdico aos olhos da platéia.

Cinco Anos



A Cia., em seus quatro anos e meio de existência, já criou expectativas e interesse no público da cidade de Ibiúna.
“A arte de contar histórias sempre ocupou lugar de destaque em todas as culturas do planeta, seja como objeto de aprendizado, ou como perpetuador de mitos, ou simples entretenimento”, partindo deste princípio, a Cia., tem a pretensão de continuar investindo em conhecimento, com o objetivo de levar ao público suas inquietações, mas sempre com reflexão e qualidade artística.
E Março de 2010 a Cia Una D'Art. completa 5 anos da sua Fundação.

A Tragica historia de Romeu e Julieta







O próximo espetáculo montado pela Cia foi: “Romeu e Julieta”, que estreou no mês de novembro de 2008, no Espaço 1 e ficou em cartaz até o mês de dezembro de 2008. Este espetáculo foi contemplado com o Projeto Ademar Guerra, que nos enviou o profissional Joaz Campos (desta vez com recursos), e com isso nos proporcionou a continuidade da pesquisa almejada pela Cia., ou seja, a fusão de linguagens. Nesta montagem, a música tem apelo narrativo no clássico de William Shakespeare. Julieta (Rita Gutt) canta o seu amor por Romeu (Julian Santos), e todo esse amor se funde numa trama de efeitos sonoros, tocados ao vivo, por trás de tecidos. A platéia cercada por uma caixa preta, sente-se embriagada por estes efeitos sonoros, que constroem a paisagem sonora desta trama.
Romeu e Julieta foi o primeiro espetáculo com longa duração (2h e20min), e mesmo assim, prendeu a atenção do público de Ibiúna, gerando comentários e crítica da imprensa local. No elenco: Rita Gutt, Julian Santos, Rogério Santos, Valdir Oliveira, Raquel Nockelli, Suélen Olanik, Giovani Martins, Emizael Pedro, Hugo Martins, Cintia Fer, Mayara Campos, Rafaela Campos, Roberta Delfim, Bruna Caroline e outros... Músicos: Cris e Robson, Vagner Dasilva. /Técnico de luz: Anderson Ferreira.

Joaz Campos e o elenco do Martir

Joaz Campos é formado pela Escola de Arte Dramática (EAD - ECA -USP), gentilmente nos orientou e influenciou os atores a cantar e tocar instrumentos musicais. A Cia. percebeu que era momento de se aprofundar na pesquisa desta junção de linguagens: ”Teatro e Música”, onde o resultado foi um belo espetáculo. Elenco: Rita Gutt, Valdir Oliveira, Roberta Delfim, Giovani Martins, Alessandra Kauffmann, Cintia Fer, Suellen Olanik, Raquel Nockelli, Julian Santos, Hugo Martins, Emizael Pedro, entre outros. Texto: Cia Una D’Art., com roteiro de Rose Passos e Ronaldo Dias.

O Martir




















Momentos difíceis

Bruno Dias, dando o apóio de filho






Ronaldo Dias “Foi um processo muito cansativo, mais valeu apena...”

Ensaio Geral





“Em 2008, foi apresentado o espetáculo “O Mártir”, história sobre a vida do Santo padroeiro da Cidade de Ibiúna, ficou em cartaz por um mês as sextas e sábados, no salão Paroquial da igreja, atingindo um enorme sucesso de crítica e público”.
Com este espetáculo a Cia. mostrou sua maturidade, levando ao público um espetáculo de altíssima qualidade.
A música ao vivo mais uma vez foi fundamental para a pesquisa da Cia., com direção de Ronaldo Dias e Joaz Campos.

Barbara a Bela

Em 2007 o Núcleo de Pesquisa da Cia., cria sua impressão performática e interativa com “Bárbara a Bela”, espetáculo Clássico sobre a vida da inconfidente mineira Bárbara Eliodora Guilhermina da Silveira. Este trabalho foi resultado da terceira oficina Cultural da Secretaria de Estado de Cultura do Estado de São Paulo (ASSAOC), por meio da Casa de Cultura Grande Otelo, e em parceria com a Prefeitura da Estância Turística de Ibiúna. Esta montagem dá início a uma nova pesquisa, a trilha passa a ser tocada ao vivo e interpretada pela Atriz Rita Gutt e Emizael Pedro. Elenco: Giovani Martins, Emizael Pedro, Julian Santos, Roberta Delfim, Alessandra Kauffmann, Cintia Fer, Hugo Martins, Rita Gutt e outros. Direção: Ronaldo Dias.

Baú Mágico


Neste mesmo ano a Cia, mostrou seu primeiro espetáculo autoral: “O Baú Mágico“ da dramaturga Rose Passos, atriz do Núcleo da Cia., revelando uma das alunas do núcleo de pesquisa “Roberta Delfim” Elenco: Rogério Santos, Roberta Delfim e Ângela Caroline. O espetáculo permaneceu em Cartaz no teatro da Biblioteca Municipal de Ibiúna por quatro dias, lotando o teatro com capacidade de 120 lugares, fato inédito na cidade de Ibiúna. Este espetáculo voltou em cartaz no ano de 2007, e continua sendo apresentado, agora com os atores Giovani Martins no papel do soldadinho, e Rita Gutt no papel da boneca, fazendo parte do repertório do grupo. Neste processo houve o primeiro contato com o ator Joaz Campos, ator e Diretor da Cia Pé no Canto, que ministrou um work shop sobre Comédia dell’art.